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Posts Tagged ‘grunig&hunt’

Esses dias me pergutaram: “por que está tão envolvida com o projetos de social media no trabalho?”

Esta pergunta geralmente vem de colegas meus de faculdade, que assim como eu, se formaram ou estou se formando em Relações Públicas ou publicidade essa pergunta vem com um tom de “o que isso tem a ver com o seu trabalho numa área de comunicação?”

Ai tá uma historinha que poucas vezes eu consigo explicar porque me falta paciência, ou tempo, não sei. Vou contá-la aqui.

Relações públicas = relações com públicos. Que públicos? Aqueles que se realcionam com uma instituição, uma marca. Fácil não? 

Relações públicas = assessoria de imprensa? Falso. Imprensa é um dos públicos que se relacionam com uam instituição. Além disso, ela é um canal de distribuição de informação para outros públicos, ou melhor, para uma massa (aliás, era talvez. já chego ). Por que a assessoria de imprensa é a mais lembra? Sem dúvida é o trabalho de RP onde se encontra uma metodologia mais organizada. Digamos que é um trabalho mais mecânico, cujas técnicas são mais conhecidas, são mais fáceis de se vender, de fazer um plano de atividade e etc. Enfim, ela está mais madura e o público (a imprensa) tende a se comportar sempre da mesma maneira, fazendo com que o trabalho da assessoria de imprensa seja a mais conhecida técnica de RP.

Bom, não preciso aqui debater durante linhas e linhas que aquele papo de comunicação de massa já era, né? Vamos focar no que veio depois.

Se antes bastava o eu repassar uma informações para a imprensa para que esta por sua vez espalhasse para a massa (sim, estou simplificando ao máximo esse processo, mas eu tenho certeza há que pense que o processo é realmente só isso); agora (agora já faz um tempo) grupos se organizam e se posicionam perante a uma marca/instituição por diversos meios.

Alguns Rp’s esqueceram, outros ignoraram, mas estudamos (ou pelo menos tivémos acesso a) as teorías de posicinamento de públicos. Tem várias e o Fábio França conta sobre todas elas no livro dele.

Uma das que eu gosto para ilustrar a historinha “uma rp no mundo das mídias sociais” é a criada pelo Gruing e o Hunt, RP’s megabogas americanos que são parte da grande base teorica do curso de relações públicas.

Enfim, o Grunig e o Hunt criaram uma classificação de públicos conforme o envolvimento deste com uma problemática, esta por sua vez por ser entendida com qualquer envolvimento com instuição/marca inclusive por ser uma opinião.

A idéia é simples: se ele não sabe que você existe ele é um não-público. Se ele sabe que você existe ele é um público latente, pode ele pode vir a envolver em uma problemática com você. Se ele está em envolvido com você ele é um público consciente. E por fim, se ele está envolvido e está se manifestando, pronto, ele é um público ativo.

 

 

Gráfico de classificação dos públicos conforme grau de envolvimento segundo Grunig & Hunt

Gráfico de classificação dos públicos conforme grau de envolvimento segundo Grunig & Hunt

 

 

Gosto essa idéia porque você pode usá-la dentro um um público ja existente, exemplo: a imprensa. E por aí vai.

Ai vamos ao  que mudou. Você, marca investiu neses anos todos para todo para te conhecerem, fez que fez para envolver o maior número possível de pessoas na sua causa (compre-me, viva, sinta – enfim saber seu posicionamento de marca e morrer para o cara se indentificar com você de alguma forma). Ai veio a internet, veio a Web2.0 e esse cara que te conheceu, formou uma opinião e sobre você, agora pode se juntar com mais um monte de caras que também de conhece e também tem uma opinião sobre vocês. Resultado é aquilo que você já sabe: comunidades no Orkut, posts em blogs, em menções no twitter etc etc etc. Tá esse papo foi meio 2007, né?

Vamos para 2008, quando você resolveu reforçar a sua marca nos meios onde esse povo todo fala de você. Viralizou uma monte de mensagem, foi lindo.

Agora 2009. Por que você não mobiliza esse pessoal para lutar pela mesma causa de você? Por que que você não fornece informações bacana sobre como ele pode efetivamente se envolver com sua causa dar a ele um objetivo comum ao seu?

Calma, deixa eu só explicar um detalhe importante dessa história. Lembra os dois Rp’s supers que eu falei antes? Esses mesmos caras enumeram, nesse mesmo livro que tem aquelas classificações de públicos, os principais objetivos de um relações públicas,entre eles a máxima “um relações públicas deve fazer programas que busquem a mudança de um comportamento/hábitos”. Adoro isso porque toda aquela brincadeira de viral serviu para a gente testar a força de um meme. Sim, essa coisa de se apropriar, imitar, repassar a mensagem para outros. 

Olha, pensa no caso de uma empresa que quer contar para todos que ela é preocupada com o meio-ambiente, ela quer que você também seja. Vamos considerar que você é uma pessoa que conhece a empresa, tem uma opinião sobre ela e, o principal, conhece meio-ambiente, suas problemáticas (aqui de problema mesmo, aquecimento global e a coisa toda) e está envolvido dele (por motivos óbvios).

De toda essa reflexão nasceu a Rede Ecoblogs.

 

Rede Ecoblogs - blogs agregador de post sobre meio ambiente e sustentabilidade patrocinado pela MAPFRE Seguros

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E está aí o porquê estamos na Campus Party e vamos estar em outros lugares. E o porque muitos projetos que acontecem no escritório pode serguir essa linha.

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